El lugar del racismo en la enfermería brasileña: una revisión integradora de la literatura

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14198/cuid.23111

Palabras clave:

Racismo, Violencia, enfermería

Resumen

Objetivo: conocer la producción científica brasileña sobre el racismo
en la profesión de enfermería. Método: se realizó una revisión integradora
de literatura en las siguientes bases de datos: Scientific Electronic
Library Online, Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la
Salud, Portal de Revistas de la Comisión para el Perfeccionamiento del
Personal de Educación Superior y Google Scholar. Se utilizaron los siguientes
descriptores: racismo, enfermería, enfermeros y enfermeros, con
los booleanos AND y OR, y sin demarcación temporal. Resultados: se seleccionaron
18 artículos en portugués, publicados entre 1997 y 2018. El
racismo aparece en la profesión desde sus inicios, en su formación y en el
mercado profesional, siendo abordado a través de una perspectiva histórica,
capaz de señalar a la mujer negra como su principal objetivo. En los
últimos años ha habido una mayor producción académica sobre el tema, que se ha convertido en una forma de enfrentar el racismo. Consideraciones finales: la producción académica sobre el racismo en la profesión de enfermería es escasa. Hay un silencio sobre el tema que dificulta el debate, así como las formas de enfrentar este tipo de violencia en la profesión.
Urge la apropiación teórico-conceptual del tema por estudiantes y profesionales de enfermería para que ocupe un lugar relevante en la literatura científica.

Citas

• Almeida, S. (2018). O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento.

• Barbosa, L. R, Domingos, E. J., Magno, K. M. S., Oliveira, A. S. & Tavares, G. S. (outubro de 2018). A resistência das lideranças femininas negras no movimento estudantil frente a sociedade. X Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, Uberlândia, Minas Gerais. Recuperado de https://www.copene2018.eventos.dype.com.br/resources/anais/8/1530408402_ARQUIVO_COPENETRABALHOFINALFINALSUPERFINAL2018.pdf

• Beard, K. V. & Julion, W. A. (2016). Does race still matter in nursing? The narratives of African-American nursing faculty members. Nurs Outlook, 64(6), 583-96. Recuperado de https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27432213/

• Bonini, B. B. (2010). Ser enfermeiro negro na perspectiva da transculturalidade do cuidado. (Dissertação de mestrado) - Universidade de São Paulo: São Paulo.

• Broome, M. E. (2000). Integrative literature reviews for the development of concepts. Em Concept Development in Nursing (pp. 231-250). Philadelphia: Saunders Company.

• Campos, P. F. S. (2012a). História social da enfermagem brasileira: afrodescendentes e formação profissional pós-1930. Rev Enferm Ref, III(6), 167-177. Recuperado de https://scielo.pt/pdf/ref/vserIIIn6/serIIIn6a16.pdf

• Campos, P. F. S. (2012b). Cuidadoras negras do brasil. Acta científica, 21(3), 11-20. Recuperado de https://revistas.unasp.edu.br/actacientifica/article/view/63

• Campos, P. F. S. (2015). As enfermeiras da Legião Negra: representações da enfermagem na revolução constitucionalista de 1932. Faces de Eva, 33, 53-65. Recuperado de https://scielo.pt/pdf/eva/n33/n33a07.pdf

• Campos, P. F. S. (2019). Ilustre inominada: Lydia das Dôres Matta e enfermagem brasileira pós-1930. Hist. cienc. saude-Manguinhos, 26(1), 165-185. Recuperado de https://www.scielo.br/j/hcsm/a/DQDjy4pnBtPSkMf8KJ5WmRj/?lang=pt

• Campos, P. F. S., Oguisso, T. & Freitas, G. F. (2007). Cultura dos cuidados: mulheres negras e formação da enfermagem profissional brasileira. Cult los Cuid Rev Enfermería y Humanidades, 9(22), 33-9. Recuperado de https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/6630/1/CC_22_05.pdf

• Damasceno, M. G. & Zanello, V. M. L. (2018). Saúde Mental e Racismo Contra Negros: Produção Bibliográfica Brasileira dos Últimos Quinze Anos. Psicol Ciência e Profissão, 38(3), 450-64. Recuperado de https://www.scielo.br/j/pcp/a/gPSLSxDcHDhDccZgpk3GNVG/?lang=pt

• Gioppo, C. (1996). Eugenia: a higiene como estratégia de segregação. Educ. rev., 12, 167-180. Recuperado de https://www.scielo.br/j/er/a/rgvGSgcssyWZnf4zbCnHkSN/?lang=pt

• Goes, E. F. & Nascimento, E. R. (2013). Mulheres negras e brancas e os níveis de acesso aos serviços preventivos de saúde: uma análise sobre as desigualdades. Saúde em Debate, 37(99), 571–9. Recuperado de https://www.scielo.br/j/sdeb/a/kw9SwJT5SHMYty6dhTYvsGg/abstract/?lang=pt

• Gonçalves, M. (2012). A invisibilidade da mulher negra na enfermagem profissional brasileira. Revista Pindorama, 53(9), 1689-99. Recuperado de https://publicacoes.ifba.edu.br/Pindorama/article/view/379

• Guimarães, A. S. A. (1999). Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Editora 34.

• Hassouneh, D. (2013). Unconscious racist bias: Barrier to a diverse nursing faculty. J Nurs Educ, 52(4), 183-4. Recuperado de https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23550788/

• Heringer, R. (2002). Desigualdades raciais no Brasil: síntese de indicadores e desafios no campo das políticas públicas. Cad. Saúde Pública, 18(suppl), 57-6. Recuperado de https://www.scielo.br/j/csp/a/sqxP3HJB58RwMKVHNPCdNyw/abstract/?lang=pt

• Jezuino, A. L. (199). Perfil social da população negra no Brasil: implicações para a profissão enfermagem. Rev. bras. Enferm, 50(4), 485-96. Recuperado de https://www.scielo.br/j/reben/a/bXgDhP4zRyQCHfVZrxPKsry/abstract/?lang=pt

• Loureiro, P. R. A., Moreira, T. B. S. & Nascimento Júnior, A. (2016). Discriminação Racial No Mercado De Enfermagem No Brasil: Evidências a Partir De Estimativa De Dados Em Painel. Análise Econômica, 34(66), 173-92. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/AnaliseEconomica/article/view/51214

• Lima, B. S. (2011). Mulheres negras e profissionais da Enfermagem; quando o invisível torna-se visível e dizível. (Dissertação de mestrado) - Universidade Federal de São Paulo: São Paulo.

• Löw, L. (2013). Enfermeiras negras na revolução constitucionalista de 1932. (Dissertação de mestrado) – Universidade de São Paulo: São Paulo.

• Löw, L. & Oguisso, T. (2013). Mary Seacole e Maria Soldado: Enfermeiras negras que fizeram história. Cult los Cuid Rev Enfermería y Humanidades,18(38), 64-70. Recuperado de https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/36985/1/Cult_Cuid_38_09.pdf

• Machado, M. H. (2015). Relatório final da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil. Rio de Janeiro: NERHUS-DAPS-Ensp/Fiocruz e COFEN. Recuperado de http://www.cofen.gov.br/perfilenfermagem/pdfs/relatoriofinal.pdf

• Markey, K. & Tilki, M. (2007). Racism in nursing education: a reflective journey. Br J Nurs, 16(7), 390-3. Recuperado de https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17505358/

• Medeiros, R. M. (2010). Com a palavra a mulher negra - [a vez] e a voz de enfermeiras afro-descendentes a respeito de suas representatividades discursivas: um fio condutor para uma nova abordagem educativa. (Tese de doutorado) – Universidade Vale do Rio dos Sinos: São Leopoldo, RS.

• Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. C. P. & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto – enferm, 17(4), 758-64. Recuperado de https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ/abstract/?lang=pt

• Mendes, V. S., Costa, C. S. & Ribeiro, R. L. R. (2015). Racismo biológico e suas implicações no ensinar-cuidar a saúde da população negra. Revista da ABPN, 7(16), 190-213. Recuperado de https://redib.org/Record/oai_articulo2209958-racismo-biol%C3%B3gico-e-suas-implica%C3%A7%C3%B5es-ensinar-cuidar-a-sa%C3%BAde-da-popula%C3%A7%C3%A3o-negra

• Minayo, M. C. S. (2006). Violência e Saúde. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz.

• Minayo, M. C. S. (2007). Conceitos, teorias e tipologias de violência: a violência faz mal à saúde. Em Impactos da Violência na Saúde (pp. 21-42). Rio de Janeiro: Fiocruz.

• Moher, D., Liberati, A., Tetzlaff, J. & Altman, D. G. (2009). The PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA Statement. J Clin Epidemiol, 62(10), 1006-12. Recuperado de https://www.bmj.com/content/339/bmj.b2535

• Nascimento Junior, C. B. O. (2018). BLACK LADIES NURSES?! SIM: Enfermeiras negras e a construção da identidade da Enfermagem no Brasil. (Monografia de Graduação) - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia: Bahia.

• Oguisso, T., Campos, P. F. S. & Moreira, A. (2011). Enfermagem pré-profissional no Brasil: questões e personagens. Enferm em Foco, 2(SUP), 68-72. Recuperado de http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/85

• Oliveira, B. M. C. & Kubiak, F. (2019). Racismo institucional e a saúde da mulher negra: uma análise da produção científica brasileira. Saúde debate, 43(122), 939-48. Recuperado de https://www.scielo.br/j/sdeb/a/VL3mkyvXRQbKMZKqVbb5mdd/?lang=pt

• Pinheiro, C. W., Araújo, A. S., Vasconcelos, A. P. N., Freitas, D. J. N., Alencar, H. C. N. & Rolim, K. M. C. (2015). O cuidado das amas-de-leite e o protagonismo do negro na história da enfermagem: uma luta por equidade. Hist enferm Rev eletronica, 6(1), 124-34. Recuperado de http://here.abennacional.org.br/here/9_AR_01015_MM.pdf

• Puzan, E. (2003). The unbearable whiteness of being (in nursing). Nurs Inq., 10(3), 193-200. Recuperado de https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12940974/

• Santana, R. A. R., Akerman, M., Faustino, D. M., Spiassi, A. L. & Guerriero, I. C. Z. (2019). A equidade racial e a educação das relações étnico-raciais nos cursos de Saúde. Interface (Botucatu), 23, 1-15. Recuperado de https://www.scielo.br/j/icse/a/fcFjjTxbDtytgD9dXxdVcJK/abstract/?lang=pt

• Santiago, S. & Campos, P. F. S. (2010). Racismo E Preconceito: Depoimentos De Enfermeiros Afro-Descendentes Egressos Da Escola De Enfermagem Da Universidade De São Paulo. Rev Pesqui Cuid é Fundam Online, 2(4), 1303-12. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/5057/505750833005.pdf

• Sena, A. R. M. F. (1999) Aspectos étnicos na configuração da enfermagem moderna no Rio de Janeiro nos anos 20 e 30. (Dissertação de mestrado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro.

• Silva, M. C. N. & Machado, M. H. (2020). Health and work system: Challenges for the nursing in Brazil. Ciênc. saúde coletiva, 25(1), 7-13. Recuperado de https://www.scielo.br/j/csc/a/wqFyYK4y49f8WZPmkvrwVsQ/abstract/?lang=en

• Stone, T. E. & Ajayi, C. (2031). “There comes a time when silence is betrayal”: Racism and nursing. Nurs Health Sci., 15(4), 407-9. Recuperado de https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24299033/

• Werneck, J. (2016). Racismo institucional e saúde da população negra. Saude e Soc., 25(3), 535-49. Recuperado de https://www.scielo.br/j/sausoc/a/bJdS7R46GV7PB3wV54qW7vm/?format=pdf&lang=pt

Estadísticas

Estadísticas en RUA

Publicado

11-12-2023

Cómo citar

Miasato, F. A., & Silva, D. M. P. da. (2023). El lugar del racismo en la enfermería brasileña: una revisión integradora de la literatura. Cultura De Los Cuidados, 27(67), 336–354. https://doi.org/10.14198/cuid.23111

Número

Sección

Antropología