Febre Amarela: Representação Imagética de uma Epidemia no Rio de Janeiro no Século XIX
DOI:
https://doi.org/10.14198/cuid.2021.60.12Palabras clave:
Febre Amarela, Doença Reemergente, Doença Imunoprevenível, Saúde Pública, História da Saúde.Resumen
Objetivo: analisar a imagem sobre a epidemia de Febre Amarela no Rio de Janeiro, em 1850. Metodologia: Trata-se de um estudo na perspectiva histórica, com base em análise cultural e imagética. A fonte histórica foi a imagem da décima tiragem da Revista Illustrada, em 1876. Resultados: A imagem publicada no dia 04 de março de 1876, na página 07 do número 10 do Ano 01 da Revista Ilustrada, denominada “Epidemia da Febre Amarela” traduz como um surto que causou altas taxas de mortalidade, representações sobre a dinâmica da epidemia, a morte, e a participação de Oswaldo Cruz neste contexto. Conclusões: As representações, em conjunto, demonstraram o desespero com a doença, a morte como desfecho desta epidemia e ação sanitária, mas também a esperança e salvação por meio da vacina como desdobramento deste surto.
Descargas
Citas
REZENDE, JM. À sombra do plátano: crônicas de história da medicina [online]. São Paulo: Editora Unifesp, 2009. O desafio da febre amarela. pp. 221-226. ISBN 978-85-61673-63-5.
PIMENTA, Tânia S. Doses infinitesimais contra a epidemia de cólera em 1855. In: NASCIMENTO, Dilene R. do; CARVALHO, Diana M. de. (Orgs.). Uma história brasileira das doenças. Brasília: Paralelo 15, 2004, p. 43.
BENCHIMOL J, editor. Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2001. 469 p.
ANDRE, R.G. (2009). Entre o contexto e a linguagem: O discurso fotografico e pesquisa historica. Revista Domínios da Imagem, 3(5), 153-162.
BONATO, M. (2011). A micro-historia e a metodologia qualitativa de pesquisa. Revista Brasileira de História das Religiões. 3(9),1983-2859.
TEIXEIRA L. Da transmissão hídrica a culicidiana: a febre amarela na sociedade de medicina e cirurgia de São Paulo. Rev Bras Hist. 2001;21(41):217-42. Doi:http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01882001000200012
FRANCO O. História da Febre Amarela no Brasil. Rio de Janeiro: Superintendência de Campanhas de Saúde Pública; 1976.
BENCHIMOL, JL. SÁ, MR. Adolpho Lutz: Febre amarela, malária e protozoologia = Yellow fever, malaria and protozoology [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. 956 p. Adolpho Lutz Obra Completa, v.2, book 1. ISBN: 85-7541-064-4.
MAGALHÃES, RCS. A erradicação do Aedes aegypti: febre amarela, Fred Soper e saúde pública nas Américas (1918-1968) [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2016. História e Saúde collection, 413 p. ISBN: 978-85-7541-479-8.
DAVIES, D. J. (2005). A brief history of death. Oxford, UK:Blackwell, 2005.
LÖWY I. Yellow fever in Rio de Janeiro and the Pasteur Institute Mission (1901-1905): the transfer of science to periphery. History of Medicine 1990;34:144-163.
HOCHMAN, G. A era do saneamento: as bases da política de saúde pública no Brasil. São Paulo, Hucitec/Anpocs, 1998.
CALHEIROS L. A febre amarela no Brasil. In: Homma A, Cunha J, editores. Simpósio Internacional sobre Febre Amarela e Dengue Cinqüentenário da introdução da cepa 17D no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz. 1988. p. 74-85.
MONATH TP, CETRON MS, TEUWEN DE. Yellow fever vaccine. In: Plotkin SA, Orenstein WA, Offit PA, editors. Vaccines, 5th ed. Philadelphia: Elsevier; 2008. p. 959- 1055.
Descargas
Estadísticas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores y autoras que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
1 Derechos de autor. Los autores y autoras conservan sus derechos de autor, aunque ceden a la revista de forma no exclusiva los derechos de explotación (reproducción, distribución, comunicación pública y transformación) y garantizan a esta el derecho de primera publicación de su trabajo, el cual estará simultáneamente sujeto a la licencia indicada en punto 2. Los autores pueden establecer otros acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista, siempre que exista un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
© Los autores.
2 Licencia. Los trabajos se publican en la revista sujetos a la licencia de Reconocimiento 4.0 Internacional de Creative Commons (CC BY 4.0); los términos se pueden consultar en https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Esta licencia permite a terceros compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier finalidad, incluso comercial), siempre que se reconozca la autoría y la primera publicación en esta revista (Cultura de los Cuidados, Universidad de Alicante, DOI de la obra), se proporcione un enlace a la licencia y se indique si se han realizado cambios en la obra.
3 Política de autoarchivo. Se recomienda a los autores que difundan sus trabajos a través de Internet para favorecer una circulación y difusión más rápidas y, con ello, un posible aumento en la citación y alcance entre la comunidad científica y académica, en las siguientes condiciones:
No se permite a los autores depositar en un repositorio institucional o temático, página web propia, etc., las versiones preprint (versión antes de ser evaluada) o postprint (versión evaluada y aceptada para su publicación) de sus trabajos antes de su publicación, pero sí el artículo final publicado (versión del editor).