Cuidados terapêuticos de agentes da pastoral da sobriedade junto a dependentes químicos
DOI:
https://doi.org/10.14198/cuid.2020.57.18Palabras clave:
Saúde pública, transtornos relacionados ao uso de substâncias, grupos de autoajuda, terapêuticaResumen
Objetivo: conhecer o cuidado terapêutico dos agentes da pastoral da sobriedade junto aos dependentes químicos. Método: pesquisa exploratória e com abordagem qualitativa, realizada em comunidade religiosa de referência do estado de Mato Grosso, Brasil. A coleta de dados foi realizada entre fevereiro e julho de 2019, mediante entrevista semiestruturada. A análise dos dados ocorreu pela Análise de Conteúdo sob à luz da Teoria de Expansão da Consciência. Resultados: o cuidado desenvolvido pela pastoral gera benefícios que não se restringem apenas aos dependentes e codependentes, mas também aos agentes da pastoral. Entretanto, percebeu-se algumas limitações desse cuidado, associadas ao número de agentes pastorais, ausência de parcerias com outras entidades e/ou pouca compreensão dos agentes frente ao programa dos 12 passos. Conclusão: evidencia-se a importância do fortalecimento desse cuidado, visto a dificuldade em alcançar/assistir esse grupo vulnerável na comunidade.Citas
Angrist, J. D. (2014). The perils of peer effects. Labour Economics, 30, 98-108. https://doi.org/10.1016/j.labeco.2014.05.008
Beckhauser, S. P. R., & Domingues, M. J. C. S. (2017). A profissionalização da gestão do voluntariado: um estudo de caso do departamento de voluntários do Hospital Israelita Albert Einstein. Saúde soc, 26 (4), 1026-1043. https://doi.org/10.1590/s0104-12902017170288
Bessa, J., & Waidman, M. (2013). Family of people with a mental disorder and needs inpsychiatric care. Texto & contexto enferm, 22 (1), 61-70. https://doi.org/10.1590/S0104-07072013000100008
Cid, M. F. B., & Pereira, L. M. (2016). Adolescentes com dificuldades relacionadas à saúde mental, moradores de áreas rurais: percepções sobre família, escola e contexto de moradia. Cad Ter Ocup UFSCar, 24 (3), 543-555. https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0724
Cnbb. Coordenação nacional da pastoral da sobriedade. (2018). Pastoral da Sobriedade. Recuperado de http://www.sobriedade.org.br.
Comin, F. S. (2014). Aconselhamento psicológico e psicoterapia: aproximações e distanciamentos. Contextos Clínicos, 7 (1), 02-14. https://doi.org/10.4013/ctc.2014.71.01
Damacena, G. F. C., Oliveira, B. V., Batista, S. H. R., & Almeida, R. J. (2017). A abordagem religiosa como recurso de tratamento da dependência química nas comunidades terapêuticas. Rev saúde públ Santa Catarina, 10 (1), 46-55.
Duarte, M. L. C., Carvalho, J., & Brentano, V. (2018). Percepção dos familiares acerca do grupo de apoio realizado em uma unidade de internação psiquiátrica. Rev gauch enferm, 39, 1-6. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0115
Fernandes, S. S., & Marcos, C. B., Kaszubowski, E., & Goulart, L. S. (2017). Evasão do tratamento da dependência de drogas: prevalência e fatores associados identificados a partir de um trabalho de Busca Ativa. Cad saúde colet, 25 (2), 131-137. https://doi.org/10.1590/1414-462x201700020268
Fidelis, A. C. (2018). Sentido do cuidado em saúde mental: sobre a rede de atenção psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS). Trab educ saúde, 16 (2), 561-582. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00126
Gomide, M. E. (2011). O triunfo de uma ilusão: uma análise do discurso da Pastoral da Sobriedade na Arquidiocese de Belo Horizonte. (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais: Belo Horizonte.
Lima, H. P., & Braga, V. A. B. (2012). Grupo de autoajuda como modalidade de tratamento para pessoas com dependência de álcool. Texto & contexto enferm, 21 (4), 886-895. https://doi.org/10.1590/S0104-07072012000400020
Lima, J. L., Carvalho, P. A. L., Santos, V. T. C., Oliveira, M. A. F., Malhado, S. C. B.; Santana, E. M., & Sena, E. L. S. (2018). Percepção de consumidores de drogas sobre família: um estudo fenomenológico. Rev bras enferm, 71 (supl. 5), 2094-2100. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0368
Loures, B. P., Costa, P. H. A., & Ronzani, T. M. (2016). As redes sociais no cuidado aos usuários de drogas: revisão sistemática. Psicol estud, 21 (1), 29-39. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v21i1.28489
Maynart, W. H. C., Albuquerque, M. C. S., Brêda, M. Z., & Jorge, J. S. (2014). A escuta qualificada e o acolhimento na atenção psicossocial. Acta paul enferm, 27 (4), 300-304. https://doi.org/10.1590/1982-0194201400051
Newan, M. A. (1994). Health as expanding consciousness. Boston: Jones and Bartlett.
Newman, M. A. (1994). Theory for nursing practice. Nursing Science Quarterly, 7 (4), 153-157. https://doi.org/10.1177/089431849400700406
Newman, M. A. (2008). It's about time. Nursing Science Quarterly, 21 (3), 225-227. https://doi.org/10.1177/0894318408320154
Oms. (2016). Discurso de la Directora General de la OMS ante las Naciones Unidas sobre el problema mundial de las drogas. Recuperado de https://www.who.int/dg/speeches/2016/world-drug-problem/es/.
Paula, E. R. S., Leone, H. S., & Felix, S. M. Z. (2014). Responsabilidade social da Igreja diante da dependência das drogas. Discernindo, 2 (2), 109-125. https://doi.org/10.15603/2357-7649/discernindo.v2n2p109-125
Pires, F. R. O., Santos, S. M. A., Mello, A. L. S. F., & Silva, K. M. (2017). Mutual help group for family members of older adults with dementia: unveiling perspectives. Texto & contexto enferm, 26 (2), 1-09. https://doi.org/10.1590/0104-07072017000310016
Ramos, S. P., & Domingues, M. J. C. S. (2016). Gestão do Voluntariado: um panorama dos estudos realizados no Brasil. Rev foco, 9 (1), 198-214. https://doi.org/10.28950/1981-223x_revistafocoadm/2016.v9i1.223
Ribeiro, J. M., Moreira, M. R., Bastos, F. I., Dias, A. I., & Fernandes, F. M. B.(2016). Acesso aos serviços de atenção em álcool, crack e outras drogas: o caso do município do rio de Janeiro, Brasil. Ciênc. Saúde Colet, 21 (1), 71-81. https://doi.org/10.1590/1413-81232015211.13752014
Rodrigues, K. M; Meyer Júnior, V., & Cruz, J. A. W. (2014). Trabalho voluntário e seu gerenciamento: desafios para um hospital comunitário. RAHIS, 11 (4), 306-323. https://doi.org/10.21450/rahis.v11i4.2179
Silva, N. R., & Bohm, P. A. F. (2014). Ações preventivas contra o uso de drogas. In: Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor PDE, 2014. Curitiba: SEED/PR.
Silva, T. F. C. (2014). Avaliando a fidelidade de intervenções psicossociais: uma revisão sistemática da literatura. J bras psiquiatr, 63 (3), 260-271. https://doi.org/10.1590/0047-2085000000034
Smith, M. C., & Parker, M. E. (2015). Nursing theories and nursing practice. Philadelphia: F. A. Davis.
Targino, J. (2016). Características de uma comunidade católica carismática no atendimento a dependentes químicos: estudo de caso. Reflexus, 10 (15), 183-203. https://doi.org/10.20890/reflexus.v10i15.335
Viana, P. V. S., Redner, P., & Ramos, J. P. (2018). Fatores associados ao abandono e ao óbito de casos de tuberculose drogarresistente (TBDR) atendidos em um centro de referência no Rio de Janeiro, Brasil. Cad. saúde pública, 34 (5), 1-11. https://doi.org/10.1590/0102-311x00048217
Viveret, P. (2012). Por uma sobriedade feliz. Salvador: Quarteto Editora.
Descargas
Estadísticas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Ana Carla Ferreira Picalho, Vagner Ferreira do Nascimento, Ana Cláudia Pereira Terças-Trettel, Juliana Benevenuto Reis, Alisséia Guimarães Lemes, Margarita Antonia Villar Luis
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.