Aplicabilidade da teoria de Orem no autocuidado de pessoa com estomia intestinal: estudo reflexivo

Autores/as

  • Marina Bavaresco Universidade Federal de Alfenas, Brasil
  • Geruza Maria da Silva Gonçalves Manfredini Universidade Federal de Alfenas, Brasil
  • Raul de Paiva Santos Universidade Federal de Alfenas, Brasil
  • Zélia Marilda Rodrigues Resck Universidade Federal de Alfenas, Brasil
  • Silvana Maria Coelho Leite Fava Universidade Federal de Alfenas, Brasil
  • Eliza Maria Rezende Dázio Universidade Federal de Alfenas, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.14198/cuid.2020.57.21

Palabras clave:

Estomia, autocuidado, teoria de enfermagem, cuidados de enfermagem

Resumen

A confecção de uma estomia intestinal leva a modificações físicas que podem afetar todas dimensões da vida do ser humano. Acredita-se que por meio da Teoria de Enfermagem do Déficit do Autocuidado é possível promover o cuidado de enfermagem à pessoa com estomia intestinal. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi refletir sobre a aplicabilidade da Teoria do Déficit do Autocuidado de Dorothea Orem no cuidado de enfermagem à pessoa com estomia intestinal. Trata-se de um estudo teórico-reflexivo e para tanto, realizou-se uma revisão narrativa com busca do material nas bases de dados LILACS, Pubmed e Google Acadêmico e síntese qualitativa dos trabalhos analisados. Diante das mudanças ocasionadas pela presença da estomia, a pessoa necessita realizar cuidados importantes para seu autocuidado. O planejamento da assistência de enfermagem fundamentado na Teoria do Déficit d Autocuidado contribui para a o retorno às atividades de vida diária, a reinserção social, ao cuidado com a estomia e equipamento coletor e prevenir complicações. Assim, a aplicabilidade desta teoria demonstra o seu potencial para subsidiar o planejamento e a implementação da assistência à pessoa com estomia de modo a promover a sua autonomia e independência para realizar o seu autocuidado, além de subsidiar a Prática Avançada de Enfermagem no cenário nacional.

Financiación

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior –Brasil (CAPES)

Citas

Ardigo, F. S., & Amante, L. N. (2013). Conhecimento do profissional acerca do cuidado de enfermagem à pessoa com estomia intestinal e família. Texto & Contexto Enfermagem, 22(4). https://doi.org/10.1590/S0104-07072013000400024

Benício, C. D. A. V., Carvalho, N. A. R., Noleto, I. R. S., Miranda, S. M., & Luz, M. H. B. (2017). Conviviendo con una estoma húmedo: un estudio acerca de la calidad de vida. Cultura de los cuidados, (46), 165-170. https://doi.org/10.14198/cuid.2016.46.16

Borges, E.L., & Ribeiro, M. S. (2015). Linha de Cuidados da Pessoa Estomizada. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.

Brasil. (2009). Portaria nº 400, de 16 de novembro de 2009. Recuperado de: http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/p_sas_400_2009_ostomizados.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2018). Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Câncer.

Freire, D. D. A., Angelim, R. C. D. M., Souza, N. R. D., Brandão, B. M. G. D. M., Torres, K. M. S., & Serrano, S. Q. (2017). Autoimagem e autocuidado na vivência de pacientes estomizados: o olhar da enfermagem.REME Revista Mineira de Enfermagem,21, e-1019. https://doi.org/10.5935/1415-2762.20170029

Hardiman, K. M., Reames, C. D., McLeod, M. C., & Regenbogen, S. E. (2016). Patient autonomy-centered self-care checklist reduces hospital readmissions after ileostomy creation. Surgery, 160(5), 1302-1308. https://doi.org/10.1016/j.surg.2016.05.007

Hartweg, D. L., & Pickens, J. (2016). A Concept Analysis of Normalcy within Orem's Self-Care Deficit Nursing Theory. Self-Care, Dependent-Care & Nursing, 22(1), 4-13.

Hermann, A. P., Nascimento, J. D. D., & Lacerda, M. R. (2014). Especificidades do cuidado domiciliar apreendidas no processo de formação profissional do enfermeiro. REME rev. min. Enferm, 545-550.

International Council of Nurses, ICN, CIE. (2014). Nurse Practitioner/Advanced Practice Nursing Network Country Profiles. Recuperado em: http://international.aanp.org/content/docs/countryprofiles2014.pdf

Luz, A. L. D. A., Luz, M. H. B. A., Antunes, A., Oliveira, G. S. D., Andrade, E. M. L. R., & Miranda, S. M. (2014). Perfil de pacientes estomizados: revisão integrativa da literatura.Cultura de Los Cuidados, Ano XVII (39), 115-123. https://doi.org/10.7184/cuid.2014.39.13

Miller, D., Pearsall, E., Johnston, D., Frecea, M., & Mckenzie, M.(2017). Executive Summary: Enhanced Recovery After Surgery: Best Practice Guideline for Care of Patients With a Fecal Diversion. Journal of Wound, Ostomy &Continence Nursing, 44 (1), 74-77. https://doi.org/10.1097/WON.0000000000000297

Monteiro, A. K. C., Costa, C. P. V., Campos, M. O. B., & Monteiro, A. K. C. (2016). Aplicabilidade da teoria de Callista Roy no cuidado de enfermagem ao estomizado. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, 5(1). https://doi.org/10.18554/reas.v5i1.1625

Mota, M. S., Gomes, G. C., & Petuco, V. M. (2016). Repercussions in the living process of people with stomas. Texto & Contexto-Enfermagem, 25(1). https://doi.org/10.1590/0104-070720160001260014

Orem, D. (2006). Nursing Concepsts of practice.8ª ed. Boston: Mosby

Poletto, D., & Silva, D. M. G. V. D. (2013). Living with intestinal stoma: the construction of autonomy for care. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 21(2), 531-538. https://doi.org/10.1590/S0104-11692013000200009

Sampaio, F. A. A., Aquino, P. S., Araújo, T. L., & Galvão, M. T. G. (2008). Assistência de enfermagem a paciente com colostomia: aplicação da teoria de Orem. Acta Paul Enferm, 21(1). https://doi.org/10.1590/S0103-21002008000100015

Santos, V. L. C. D. G.,& Cesaretti, I. U. R. (2015). Assistência em estomaterapia: cuidando de pessoas com estomia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu.

Silva, B. C. D. A. D., Santos, M. A. D., & Oliveira-Cardoso, E. A. D. (2019). Vivências de familiares de pacientes com câncer: revisitando a literatura. Revista da SPAGESP, 20(1), 140-153.

Silva, D. F. D. (2013). O desafio do autocuidado de pacientes oncológicos estomizados: da reflexão à ação. (Dissertação de Mestrado) Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense.

Silva, J. V., & Braga, C.G. (2016). Evidências das teorias de enfermagem no processo de cuidar. 2ª ed. Curitiba. Editora Prisma.

Teles, A. A. D. S., Eltink, C. F., Martins, L. M., Lenza, N. D. F. B., Sasaki, V. D. M., & Sonobe, H. M. (2017). Mudanças físicas, psicossociais e os sentimentos gerados pela estomia intestinal para o paciente: revisão integrativa. Rev. enferm. UFPE on line, 1062-1072.

Vasconcellos, F. M., & Xavier, Z. D. M. (2015). O enfermeiro na assistência do cliente colostomizado baseado na teoria de Orem. Revista Recien-Revista Científica de Enfermagem, 5(14), 25-37. https://doi.org/10.24276/rrecien2358-3088.2015.5.14.25-37

Estadísticas

Estadísticas en RUA

Publicado

03-09-2020

Cómo citar

Bavaresco, M., Manfredini, G. M. da S. G., Santos, R. de P., Resck, Z. M. R., Fava, S. M. C. L., & Dázio, E. M. R. (2020). Aplicabilidade da teoria de Orem no autocuidado de pessoa com estomia intestinal: estudo reflexivo. Cultura De Los Cuidados, 24(57), 307–317. https://doi.org/10.14198/cuid.2020.57.21

Número

Sección

Teoría y métodos enfermeros